"Oi, eu sou o Ryan."
A maneira como ele disse, como se ela
já não soubesse quem ele fosse, causou-lhe um choque. Ele agiu como se fosse
normal estar esparramado sobre uma menina. Quando, de repente ela percebeu que
provavelmente era. Para ele. Definitivamente
não era para ela, no entanto. Seus
lábios estavam secos e ela teve de lambê-los uma vez, duas vezes, antes de
dizer:
"Eu sou Vitória." As
palavras: "Mas os meus amigos me chamam de Vicki", saíram antes que
ela pudesse pará-las.
Seu sorriso se alargou e seu coração
começou a bater ainda mais rápido. Não de choque, desta vez, mas de hormônios
adolescentes puramente desimpedidos lançados na ultrapassagem do seu belo
sorriso.
“Quero
ser seu” é um livro que traz um romance entre dois amigos – mesmo que amizade
não tenha sido o interesse imediato de pelo menos um deles. Ryan Sullivan é um
jogador de beisebol famoso, vindo de uma família grande e unida, além de ser um
solteiro inveterado. Vicki Bennett é uma escultora iniciante, que nunca teve
seu trabalho reconhecido, tendo tido seu trabalho ofuscado pela ambição de seu
ex-marido.
Ryan
e Vicki se conheceram na escola, onde passaram a ser amigos após Vicki salvar a
vida de Ryan, evitando um acidente. Tímida, Vicki sempre se sentiu atraída por
Ryan, mas nunca teve coragem de se aproximar, até o acidente. Eles
desenvolveram uma ligação muito forte, mas que nunca passou de uma amizade.
Ryan
sempre viu Vicki como uma menina, alguém a quem proteger, mas nunca deu muita atenção
ao fato de secretamente querer que ela fosse apaixonada por ele. Quando Vicki
se casou, eles passaram muitos anos afastados, vendo-se ocasionalmente. Após a
separação de Vicki, ela volta a San Francisco para tentar ter seu trabalho de
escultora reconhecido. No entanto, ela se vê alvo das atenções indesejadas de
um homem importante no meio artístico de San Francisco, um homem que pode
impedí-la de realizar seu sonho.
Para
ajuda-la, Ryan acaba se passando por seu namorado, uma encenação que vai custar
muito autocontrole de ambos.
Amei
essa história. O companheirismo e o medo que cada um tem de contar ao outro o
que sente, podendo perder o que sempre consideraram uma grande amizade, tornou
a descoberta do amor entre eles ainda mais bonita. Pode ser um pouco “mais do
mesmo”, mas a forma como a autora desenvolve o romance não nos faz se
arrepender da leitura. Super recomendo esse livro que, para mim, é um dos
melhores da série.
Boa
leitura!
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