Olá
leitores!
Hoje
vamos falar sobre o segundo livro da série “Quarteto de Noivas”, da Nora Roberts.
Nesse livro temos a história da Emma e do Jack, que é uma história sobre amor
e amizade, e sobre como uma relação amorosa pode afetar a vida de todos ao seu redor.
Podemos falar, sem mais delongas, que a Emma é a pessoa mais romântica do quarteto. Não só pelo seu trabalho com as flores - Emma é a florista e decoradora do grupo -, como pelo histórico familiar. Emma sente a necessidade de viver uma história de amor tão completa e romântica como a de seus pais.
Mas para quem não conhece a série e aterrissou com tudo nesta postagem, segue um breve resumo.
'Quarteto de Noivas' vai contar a história de quatro amigas de infância apaixonadas por casamentos. Ainda crianças, elas brincavam de casamento entre si. Agora adultas, resolveram unir suas habilidades e abrirem um negócio de organização de casamentos, entre outros eventos, chamado 'Votos'. Cada uma das amigas é responsável por uma parte do negócio. Mac é a fotógrafa; Emma é a florista e decoradora; Lauren é a chef de cozinha; e Parker é a administradora. Juntas criaram um negócio sólido, rentável e muito requisitado. Só falta um amor na vida delas, mas isso está prestes a mudar.
Em
‘Mar de Rosas’, acompanhamos a Emma, que é a mais romântica. Ela é uma
mulher muito bonita – as amigas a consideram a mais bonita do quarteto – e simpática,
e que sempre atraiu muitos homens para perto dela. É muito comentado pelo grupo
o sucesso que a Emma faz com o sexo masculino. Isso é uma coisa que me irritou
um pouco, mas não tanto quanto os repetitivos comentários no primeiro livro da série
sobre como Carter, o par romântico da Mac, é fofo. Sério, gente, isso me tirou do sério.
Observação: você
fazer um comentário desse tipo de forma recorrente e sem mudanças, ajustes, só
a mesma frase se repetindo ininterruptamente, é falta de criatividade, em minha
opinião. É querer nos fazer engolir algo. É querer reforçar uma impressão que
os outros personagens têm sobre aquele indivíduo específico, só que sem
necessidade.
O legal é que Emma, mesmo com essas opiniões sendo jogadas na cara dela, e da
gente, não é uma pessoa frívola ou chatinha sobre sua popularidade. Ela é bem
centrada e organizada, não só na vida profissional, mas na pessoal também. Ela
é uma pessoa que cativa às outras pelo fato de se doar em tudo o que faz. E
isso é o que cativa o Jack.
Esses
dois se conhecem há muito tempo. Jack é parte do grupo de amigos próximos do
quarteto. Então, eles sabem muito um sobre o outro e quando essa paixão, que estava
cozinhando em banho-maria, se torna forte demais para esconder, eles ficam
divididos em como isso pode afetar seu grupo de amigos.
Isso
é tão preocupante para eles, que os impede de serem felizes no início do
relacionamento.
Deixem-me explicar.
Eles passam a maior parte do livro tentando
ter um relacionamento direto e objetivo, para caso não der certo, não haver mágoas
que possam dividir e quebrar a harmonia do grupo. Eles escondem suas próprias expectativas
quanto ao relacionamento e se fazem infelizes por quererem simplesmente “curtir
o momento”.
E
quando isso não sai como esperado, acontece a coisa mais bacana do livro: que é
a reação do dito grupo a tudo o que está acontecendo. Essas são amizades
verdadeiras e fortes, que você quer levar para a vida toda.
No
mais, o romance dos dois - tirando o problema que mencionei - é bonito de ver. Eles descobrem que sempre há algo novo a se perceber nas pessoas próximas a você. O Jack é
um arquiteto com um negócio próprio e que atua junto ao grupo de amigas
quando necessário. Tanto ele quanto Emma veem o potencial de cada ambiente para
ser transformado. Esse toque criativo é um forte ponto em comum, pena que eles
demoram um pouco para perceber que essa capacidade transformadora também cabe
aos relacionamentos.
A
Nora Roberts é uma das minhas autoras favoritas de romance e esse livro dela eu
recomendo.
Vocês já
leram? Deixem seus comentários.
Boa
leitura!
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