Olá, leitores!
Hoje trago para vocês a resenha do novo livro do John Green que conquistou meu coração.
Na história acompanhamos Aza Holmes, uma jovem que possui TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), e que junto com sua melhor amiga tenta desvendar o desaparecimento de um vizinho bilionário.
Enquanto reencontra velhos amigos e lida com as obrigações escolares, Aza ainda tem que lidar com a doença e com todos os problemas adolescentes que uma garota de 16 anos tem.
Abordando o TOC de maneira bem clara e ao mesmo tempo poética, o autor nos ajuda a se colocar no lugar do outro e a compreender como cada pessoa é um mundo mais complexo do que poderíamos imaginar.
Enquanto reencontra velhos amigos e lida com as obrigações escolares, Aza ainda tem que lidar com a doença e com todos os problemas adolescentes que uma garota de 16 anos tem.
Abordando o TOC de maneira bem clara e ao mesmo tempo poética, o autor nos ajuda a se colocar no lugar do outro e a compreender como cada pessoa é um mundo mais complexo do que poderíamos imaginar.
Conhecer Aza e sua vida, com suas compulsões, sua necessidade de "ser normal", e a forma como as pessoas reagem a isso, é muito interessante e permite ao leitor entrar de cabeça na jornada da personagem.
Porém, quero ressaltar que duas coisas me incomodaram no livro.
1 - achei que a linguagem usada pelo autor, abusando das metáforas, tornou o livro um pouco cansativo e difícil para o público ao qual se destina. Não estou dizendo que não gostei. Mas penso que, se para mim, que já estou na casa dos 20 e tantos, se tornou um pouco sufocante a quantidade de metáforas, imagino que um adolescente possa achar a leitura mais cansativa.
2 - Senti imensa falta de conhecer os outros personagens. Tudo é muito centrado na vida da Aza. Mesmo quando são situações em grupo, com mais indivíduos envolvidos, tudo parecia muito ela e somente ela, não importando quando ela falasse de outro personagem. Nós não conseguíamos conhecê-los.
Tirando isso, que até certo ponto eu entendo a escolha, achei o livro muito bom. Fiquei tocada com as crises da Aza - você chega a surtar um pouquinho e é lamentável a maneira como somos condicionados a ver essas crises como uma escolha do personagem. Não há controle. Ela não escolheu ser assim. Se é difícil para quem convive e imagine para quem vive isso.
Fiquei muito triste com a maneira como a personagem via a si mesma. Um negativismo socialmente imposto e que ela assimilou.
Mas eu amei muito o Dave. Os melhores momentos para mim são no que se referem as conversas entre ele e Aza e a escrita do personagem que é desenvolvida ao longo da história. É tocante e muito bonito de ler.
Gente, ele é um dos personagens literários mais fofos que já conheci.
O livro é recheado de citações belíssimas. Daquelas que você sente vontade de tatuar ou de grafitar bem grande na parede do seu quarto. É lindo.
Alguém aí já leu? Gostaram? Comentem abaixo.
Super recomendo!
Boas leituras!
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