Olá, leitores.
Hoje temos mais uma resenha conjunta, agora sobre a série SEAL Of Protection, da autora americana Susan Stoker.
Esta é uma série que acompanha um grupo de SEAL's (grupo de elite das forças especiais americanas) que, entre missões perigosas, vai encontrando o amor. Mas como toda história com personagens envolvidos com o exército ou polícia, esses relacionamentos são pautados em ações perigosas, inimigos, tensões e muito instinto protetor.
Não vou dizer a vocês que esse livro traz uma abordagem completamente diferente dos romances do gênero e nem que os mocinhos não são machistas. Mas o machismo deles não interfere no modo como as mocinhas vivem, nem no que elas devem vestir, falar ou fazer.
Todos eles são extremamente preocupados com a segurança de suas mulheres, mesmo porque TODAS ELAS já acabaram envolvidas em situações arriscadas. A maioria dos casais se conheceu assim. As mocinhas, no que li até agora, porém, não são mansas, subordinadas e sem voz. Todas elas tem muita garra e inteligência para passar por todas as provações e também defenderem seus homens.
E isso é o que me deixa mais feliz com essas histórias. Elas são também muito fáceis de ler, com ação em alguns momentos, cenas hot, e muito sentimento de grupo. Isso foi o que me fez não largar um livro da série quando começo. Mas vamos as histórias de cada um. Lembrando que eu não estou lendo a série em ordem cronológica (de publicação), mas misturando. Obs: todos os livros tem no título o nome da protagonista.
Em Protecting Alabama vamos acompanhar o relacionamento de Alabama e Christopher (Abe). Alabama passou por vários abusos desde criança por parte da própria mãe, o que a levou a viver no modo de sobrevivência e a não contar com ninguém para se defender. Ela conhece Abe durante um incêndio, quando salva a vida dele e de outras pessoas.
Encantado com a jovem solitária e silenciosa, Abe se aproxima e eles, mesmo com as reservas dela, acabam se relacionando. Porém, intrigas levantam dúvidas sobre a honestidade de Alabama, e mentiras são as coisas que Abe mais detesta, tendo convivido com isso, durante sua infância. Uma briga e as repercussões levam Alabama às ruas e Abe à um inferno pessoal, ao perceber que afastou a única mulher que já amou.
Em Protecting Jessyka conhecemos o casal Jessyka e Kason (Benny). Os dois já se conhecem há algum tempo - ela trabalha como garçonete no bar onde ele e os outros amigos SEAL's vão frequentemente. No entanto, a vivaz Jessyka está muito diferente de alguns meses atrás, e Benny percebe nas suas roupas largas, atitude retraída e cabisbaixa, que a jovem está sofrendo algum tipo de abuso.
Jessyka está vivendo uma situação insustentável com seu colega de quarto. O homem amigável mudou consideravelmente, e ela ainda não fugiu dessa situação por temer o que pode acontecer com a jovem sobrinha dele. Mas quando Benny se aproxima num momento de grande necessidade e perda, oferecendo a ela um lugar seguro e amizade, pode ser que seus dias de sofrimento acabem. Antes, porém, eles tem que sobreviver a um inimigo em comum que não aceita 'não' como resposta.
Já em Protecting Julie temos uma melhor visão do comandante da equipe SEAL, Patrick. E também da jovem Julie, que está em busca de perdão da equipe SEAL que a salvou de um sequestro e com a qual não se portou nada bem. Os dois se conhecem durante a busca de Julie, e vendo o quão arrependida está a jovem, Patrick concorda em ajudá-la. Fascinado com a faceta amável e determinada dessa mulher, ele também propõe um encontro.
Julie, porém, entra em depressão novamente ao encontrar uma pessoa do passado e o medo de não ser perdoada pelos seus erros, a faz se afastar do homem mais agradável e gentil que ela conheceu. Mas Patrick é um comandante SEAL determinado e ajudar Julie a passar por seus problemas é a missão da sua vida.
Os nomes dos protagonistas masculinos estão acompanhados de seus apelidos do trabalho. Cada integrante do grupo possui um, o único que não tem apelido apresentado é o comandante Hurt.
Das 3 histórias, a que não me agradou muito foi a de Alabama e Abe, por muitas das decisões que eles vão tomando ao longo do livro. Porém, foi a história que mais me emocionou, principalmente por conta de todo o sofrimento que Alabama passou com a mãe. O início do livro é justamente sobre os abusos que ela sofreu ao longo dos anos e como ela não conseguia ajuda, nem mesmo da polícia.
Alabama sofre de estresse pós-traumático e nunca recebeu ajuda psicológica por tudo o que passou. Abe está a procura de um amor, depois de ver seu amigo e líder de equipe com a mulher que ama. Ao encontrar Alabama, ele sente uma conexão com essa jovem que tenta se tornar invisível em meio a multidão. Ele quer ajudá-la a recuperar a confiança em si mesma e fazê-la feliz.
Ele porém comete um erro terrível, que foi uma das coisas que mais me chateou nele. Numa atitude impensada, ele fere Alabama emocionalmente. Da metade para o final do livro, vamos acompanhando Abe buscando o perdão da jovem e tentando ajudá-la a sobreviver.
Uma das coisas que mais salvou esse livro para mim foi a equipe tentando cuidar de Alabama e recriminando Abe por sua estupidez.
No segundo livro tem o meu casal favorito: Jessyka e Benny. Gente é muito fofo. Benny percebe que algo está de errado com Jessyka, e mesmo quando ela nega precisar de ajuda, ele se coloca a disposição para cuidar dela e estar lá por ela sempre que precisar. É tão difícil ver esse tipo de coisa no mundo de hoje, onde tantas mulheres sofrem violência doméstica e não são assistidas, mesmo mostrando todos os sinais do abuso. Ter alguém que se importa é muitas vezes o gatilho que a vítima necessita para buscar ajuda.
Benny é um cara observador, protetor, mas que não sufoca Jessyka. Ele sabe quando ceder, e quando é necessário agir para que ela não caia em depressão quando uma amiga de Jessyka se suicida. Ele cuida das feridas do corpo dela, enquanto ela mostra a Benny a força oculta e protetora que tem dentro de si. Em uma das situações mais arriscadas da série, Jessyka protege seu companheiro, agindo como uma SEAL, e mostrando que todos os integrantes do grupo precisam estar mais atentos a própria segurança.
Obs.: no primeiro livro da série, Caroline (a mocinha) tem importante participação junto ao grupo e acaba recebendo um apelido SEAL. Já Jessyka não recebe nenhum. Achei que por tudo o que ela fez, ela deveria ter recebido.
O terceiro livro da resenha é uma novela sobre Julie e Hurt. A jovem Julie, filha de um importante senador, havia sido vítima do tráfico de seres humanos e foi resgatada pela equipe SEAL. No entanto, a jovem foi muito grosseira com todos da equipe, o que gerou um mal-estar no grupo a respeito dela. Ao começar a superar o trauma, ela se propõe a mudar e decide que pedir desculpas e agradecer a equipe que a salvou é o passo necessário para se tornar uma pessoa melhor.
Só que as pessoas não acreditam nessa mudança, o que torna a tarefa de Julie mais árdua e sofrida, porque ela ainda não superou tudo. Ainda sofre com os pesadelos de seu cativeiro, com os abusos que sofreu. Patrick Hurt se impressiona com a força da jovem, apesar de sua constituição frágil. Ele se sente atraído por ela e acredita que ela realmente queria mudar seu comportamento. Mas não depende dele perdoá-la e nem todos os seus homens acreditam na mudança da jovem, ou querem vê-la. Julie, mesmo muito atraída por Hurt, fica na defensiva, pois se não conseguir o perdão da equipe, mas ficar com Hurt, será obrigada a vê-los, e isso pode destruir sua relação com o comandante. Ao mesmo tempo, Hurt não vai se afastar dela.
É meio um instalove, não tem muita ação, como nos outros, mas tem momentos em que Julie demonstra grande coragem. Gostei bastante do Hurt e foi bom conhecê-lo, coisa que não conseguimos ao longo dos outros livros da série. Gostaria muito que tivesse uma história maior para contar sobre a vida do Hurt, mas não acho que vai ser escrita.
Gostei de todas as histórias e recomendo muito a série.
Boas leituras!
O terceiro livro da resenha é uma novela sobre Julie e Hurt. A jovem Julie, filha de um importante senador, havia sido vítima do tráfico de seres humanos e foi resgatada pela equipe SEAL. No entanto, a jovem foi muito grosseira com todos da equipe, o que gerou um mal-estar no grupo a respeito dela. Ao começar a superar o trauma, ela se propõe a mudar e decide que pedir desculpas e agradecer a equipe que a salvou é o passo necessário para se tornar uma pessoa melhor.
Só que as pessoas não acreditam nessa mudança, o que torna a tarefa de Julie mais árdua e sofrida, porque ela ainda não superou tudo. Ainda sofre com os pesadelos de seu cativeiro, com os abusos que sofreu. Patrick Hurt se impressiona com a força da jovem, apesar de sua constituição frágil. Ele se sente atraído por ela e acredita que ela realmente queria mudar seu comportamento. Mas não depende dele perdoá-la e nem todos os seus homens acreditam na mudança da jovem, ou querem vê-la. Julie, mesmo muito atraída por Hurt, fica na defensiva, pois se não conseguir o perdão da equipe, mas ficar com Hurt, será obrigada a vê-los, e isso pode destruir sua relação com o comandante. Ao mesmo tempo, Hurt não vai se afastar dela.
É meio um instalove, não tem muita ação, como nos outros, mas tem momentos em que Julie demonstra grande coragem. Gostei bastante do Hurt e foi bom conhecê-lo, coisa que não conseguimos ao longo dos outros livros da série. Gostaria muito que tivesse uma história maior para contar sobre a vida do Hurt, mas não acho que vai ser escrita.
Gostei de todas as histórias e recomendo muito a série.
Boas leituras!
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