Olá, leitores.
Hoje vou falar sobre um romance da Lisa kleypas. O primeiro livro que leio dela que não é um romance histórico, e já posso garantir que a escrita dela continua maravilhosa.
Nesse romance, que é o terceiro livro da série Travis Family, conhecemos o Jack Travis e a Hannah Varner. A Hannah vem de uma família disfuncional, que muito traumatizou ela no quesito relacionamentos, confiança e amor. Ela mantém um certo "relacionamento" com um jovem ambientalista, vegano, tranquilo, mais um amigo com benefícios que qualquer outra coisa para ela, com o qual se sente segura e sem cobranças.
Ela só tem mãe e irmã. O pai as abandonou quando crianças e construiu uma nova família. Abandonada com uma mãe que não ligava para a saúde e segurança de suas filhas, que mais se preocupava com os homens com quem saia e com a imagem de mulher fatal, Hannah e a irmã conseguiram sobreviver a tudo, mas passaram a se distanciar quando Tara ficou muito parecida com a mãe na busca por homens.
Vivendo distante há mais de dois anos, Hannah é surpreendida quando a irmã aparece com o bebê, larga a criança com a avó - que é mais um risco para o bebê que qualquer outra coisa - e foge sem deixar pistas. Hannah, para proteger o bebê, vai ter que ficar com ele - contra a vontade do "namorado" -, procurar por Tara, e ainda por cima descobrir quem é o pai.
Pobre Hannah!
É muita confusão para uma pessoa tentar ajeitar, principalmente com a dificuldade de cuidar de um bebê sendo totalmente inexperiente.
Mas Hannah não desiste. Ela é sincera, determinada e tem um senso muito forte de proteção, além de auto-preservação.
O suspeito número um de ser o pai do jovem Luke é o magnata e playboy Jack Travis, que vem de uma das famílias mais importantes de Houston. Hannah toma várias atitudes para conversar com ele sobre a paternidade do bebê. Jack afirma ser impossível ser o pai da criança, mas cede a insistência de Hannah.
Ele acaba ajudando ela a encontrar um lugar para viver com o sobrinho, mesmo quando fica claro que ele não é o pai do bebê e que Tara está envolvida em mais problemas do que Hannah poderia imaginar.
A partir desse momento, Hannah e Jack passam a conviver, mesmo contra a vontade dela, e um forte sentimento acaba surgindo daí.
O Jack é maravilhoso. Um homem determinado e íntegro, que sempre vai atrás do que quer, que ama a família e se dedica as pessoas que importam para ele. A maneira como percebemos a afeição dele por Hannah, mesmo ela demonstrando todas as inseguranças que tem em relação a sentimentos e relacionamentos, é cativante.
Ele é sincero, gentil, um grande amigo e protetor. E aos poucos vai fazendo Hannah enxergar que ela pode e deve esperar mais da vida do que simplesmente segurança. Fiquei comovida com todos os problemas que a Hannah tem. Isso não tornou ela um personagem indeciso, mas mostrava a dificuldade que os traumas de infância, de todo o abuso infantil que sofreu, prejudicam a maneira dela se ver no mundo. Além de pensar que não pode amar ninguém, ela também tem a noção de que não pode ser verdadeiramente amada, já que nem os próprios pais dedicaram isso à ela e à irmã.
É no cuidado de Luke que ela aprende a força desse sentimento. Mesmo com todas as dificuldades que ela tem para se acostumar com o bebê, ela vai se apaixonando por ele. O bebê é muito fofo e toda a história da tia e sobrinho é comovente e especial. Saber que pode vir a perder o contato com ele é algo que sempre deixa Hannah destruída só de imaginar. Jack também se afeiçoa ao bebê e os três vivem muitos momentos "família" durante a história.
Fiquei irritada em alguns momentos com algumas das ações da Hannah na tentativa de ajudar a irmã, principalmente no que diz respeito ao pai da criança, mas entendo tudo o que ela disse e fez para proteger quem ama. Outra coisa que me deixou irritada foi a atitude de Hannah com Jack no que concerne a relação dos dois. O cara era sincero, direto, queria que ela fizesse parte da vida dele, mas ela não conseguia pensar que ele realmente iria querer ela, e que tudo poderia ser apenas algo passageiro e inusitado para ele.
Depois de todas as provas de que ele realmente se importava com ela e com o bebê. Que ele admirava ela e a queria como ela era, os pensamentos negativos dela sobre ele me deixavam muito indignada por ele. Eu entendia todo o sofrimento pelo qual ela havia passado e como aquilo prejudicou ela. Mas ela sabia que tinha essas dificuldades, fez terapia, mas mesmo assim continuava a insistir em manter-se emocionalmente distante de tudo e todos, menos do Luke.
Mas tirando isso, a história é muito cativante e bonita. Tem momento engraçados e fofos, além de momentos tensos. Desde quando li os Hathaways - série da Lisa que é de romances históricos com os membros de uma mesma família - , percebi a delicadeza com que ela trata as relações familiares, como isso é importante nas histórias que ela conta, e esse livro não me decepcionou em relação a isso.
Com certeza lerei os demais livros da série e recomendo muito a leitura das obras da autora.
Boas leituras!
Ela só tem mãe e irmã. O pai as abandonou quando crianças e construiu uma nova família. Abandonada com uma mãe que não ligava para a saúde e segurança de suas filhas, que mais se preocupava com os homens com quem saia e com a imagem de mulher fatal, Hannah e a irmã conseguiram sobreviver a tudo, mas passaram a se distanciar quando Tara ficou muito parecida com a mãe na busca por homens.
Vivendo distante há mais de dois anos, Hannah é surpreendida quando a irmã aparece com o bebê, larga a criança com a avó - que é mais um risco para o bebê que qualquer outra coisa - e foge sem deixar pistas. Hannah, para proteger o bebê, vai ter que ficar com ele - contra a vontade do "namorado" -, procurar por Tara, e ainda por cima descobrir quem é o pai.
Pobre Hannah!
É muita confusão para uma pessoa tentar ajeitar, principalmente com a dificuldade de cuidar de um bebê sendo totalmente inexperiente.
Mas Hannah não desiste. Ela é sincera, determinada e tem um senso muito forte de proteção, além de auto-preservação.
O suspeito número um de ser o pai do jovem Luke é o magnata e playboy Jack Travis, que vem de uma das famílias mais importantes de Houston. Hannah toma várias atitudes para conversar com ele sobre a paternidade do bebê. Jack afirma ser impossível ser o pai da criança, mas cede a insistência de Hannah.
Ele acaba ajudando ela a encontrar um lugar para viver com o sobrinho, mesmo quando fica claro que ele não é o pai do bebê e que Tara está envolvida em mais problemas do que Hannah poderia imaginar.
A partir desse momento, Hannah e Jack passam a conviver, mesmo contra a vontade dela, e um forte sentimento acaba surgindo daí.
O Jack é maravilhoso. Um homem determinado e íntegro, que sempre vai atrás do que quer, que ama a família e se dedica as pessoas que importam para ele. A maneira como percebemos a afeição dele por Hannah, mesmo ela demonstrando todas as inseguranças que tem em relação a sentimentos e relacionamentos, é cativante.
Ele é sincero, gentil, um grande amigo e protetor. E aos poucos vai fazendo Hannah enxergar que ela pode e deve esperar mais da vida do que simplesmente segurança. Fiquei comovida com todos os problemas que a Hannah tem. Isso não tornou ela um personagem indeciso, mas mostrava a dificuldade que os traumas de infância, de todo o abuso infantil que sofreu, prejudicam a maneira dela se ver no mundo. Além de pensar que não pode amar ninguém, ela também tem a noção de que não pode ser verdadeiramente amada, já que nem os próprios pais dedicaram isso à ela e à irmã.
É no cuidado de Luke que ela aprende a força desse sentimento. Mesmo com todas as dificuldades que ela tem para se acostumar com o bebê, ela vai se apaixonando por ele. O bebê é muito fofo e toda a história da tia e sobrinho é comovente e especial. Saber que pode vir a perder o contato com ele é algo que sempre deixa Hannah destruída só de imaginar. Jack também se afeiçoa ao bebê e os três vivem muitos momentos "família" durante a história.
Fiquei irritada em alguns momentos com algumas das ações da Hannah na tentativa de ajudar a irmã, principalmente no que diz respeito ao pai da criança, mas entendo tudo o que ela disse e fez para proteger quem ama. Outra coisa que me deixou irritada foi a atitude de Hannah com Jack no que concerne a relação dos dois. O cara era sincero, direto, queria que ela fizesse parte da vida dele, mas ela não conseguia pensar que ele realmente iria querer ela, e que tudo poderia ser apenas algo passageiro e inusitado para ele.
Depois de todas as provas de que ele realmente se importava com ela e com o bebê. Que ele admirava ela e a queria como ela era, os pensamentos negativos dela sobre ele me deixavam muito indignada por ele. Eu entendia todo o sofrimento pelo qual ela havia passado e como aquilo prejudicou ela. Mas ela sabia que tinha essas dificuldades, fez terapia, mas mesmo assim continuava a insistir em manter-se emocionalmente distante de tudo e todos, menos do Luke.
Mas tirando isso, a história é muito cativante e bonita. Tem momento engraçados e fofos, além de momentos tensos. Desde quando li os Hathaways - série da Lisa que é de romances históricos com os membros de uma mesma família - , percebi a delicadeza com que ela trata as relações familiares, como isso é importante nas histórias que ela conta, e esse livro não me decepcionou em relação a isso.
Com certeza lerei os demais livros da série e recomendo muito a leitura das obras da autora.
Boas leituras!
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