Olá, leitores.
Hoje tem resenha de um livro de aventura e fantasia muito bom, que foi parte da minha To Be Read de Aniversário, em março.
A Rebelde do Deserto é uma daqueles livros que possui uma linguagem acessível, dentro de um universo complexo, onde nada é o que parece.
Acompanhamos a Amani, uma jovem que quer fugir do vilarejo no qual vive a todo e qualquer custo. Hábil atiradora e dona de uma língua afiada, Amani acaba sendo ajudada por um estrangeiro a sair do lugar, envolta no clima de muita tensão, já que ela está fugindo. Fugindo não apenas do futuro sombrio que o marido de sua tia tinha para ela, mas também das forças militares do sultão.
Amani segue em busca de um sonho que cultivou por muito tempo com sua mãe: chegar à capital e viver a vida mais fácil da cidade com sua outra tia. Porém, o estrangeiro que a ajudou a fugir, e por quem sente um sentimento estranho, acaba mostrando a Amani que a cidade e seus habitantes não são tão hospitaleiros assim, principalmente para alguém como ela.
Amani, caros leitores, tem capacidades muito específicas e bem poderosas, que, com o passar do tempo, vão transformá-la num trunfo bastante poderoso à rebelião que ameaça a tirania do sultão e seus aliados. Rebelião essa à qual, por acidente, ela acaba se juntando.
Algumas das coisas mais interessantes da história envolvem a personalidade da protagonista. Amani é cativante de uma forma sarcástica e direta. Ela é uma lutadora que aprendeu a sobreviver ao deserto e agora é parte dele. Ela é fiel aos seus sonhos e toma decisões difíceis, porém sempre consciente de quem deixou para trás. Ela sabe o peso de suas escolhas e não o teme, mas aceita.
Amani acaba encontrando outras pessoas, tão fortes e versáteis quanto ela ao longo da jornada. E se vê acolhida a uma causa na qual ainda precisa depositar muita fé. O que é difícil para ela que antes vivia em modo de sobrevivência.
Esse primeiro livro é uma porta de entrada maravilhosa para o universo criado por Alwin Hamilton. Os personagens tem camadas, não só um esteriótipo, e deixam a história muito mais crível e interessante. Mais do que a trama, as personalidades de cada um desses personagens nos guiam e nos fascinam, mais do que as cidades, as lutas e os poderes.
Adorei os diálogos e a forma como foram construídos e fiquei muito feliz com a forma como a autora finalizou essa primeira parte da aventura, nos deixando com um gosto de quero mais.
Eu recomendo muito essa fantasia. Bem escrita, leve, divertida e fascinante. A edição da Editora Seguinte está ótima - adoro a capa -, com uma boa diagramação.
Ótima pedida para um dia frio, ou para quem quer uma leitura fluida e rápida de se fazer.
Boas leituras.
A Rebelde do Deserto é uma daqueles livros que possui uma linguagem acessível, dentro de um universo complexo, onde nada é o que parece.
Acompanhamos a Amani, uma jovem que quer fugir do vilarejo no qual vive a todo e qualquer custo. Hábil atiradora e dona de uma língua afiada, Amani acaba sendo ajudada por um estrangeiro a sair do lugar, envolta no clima de muita tensão, já que ela está fugindo. Fugindo não apenas do futuro sombrio que o marido de sua tia tinha para ela, mas também das forças militares do sultão.
Amani segue em busca de um sonho que cultivou por muito tempo com sua mãe: chegar à capital e viver a vida mais fácil da cidade com sua outra tia. Porém, o estrangeiro que a ajudou a fugir, e por quem sente um sentimento estranho, acaba mostrando a Amani que a cidade e seus habitantes não são tão hospitaleiros assim, principalmente para alguém como ela.
Amani, caros leitores, tem capacidades muito específicas e bem poderosas, que, com o passar do tempo, vão transformá-la num trunfo bastante poderoso à rebelião que ameaça a tirania do sultão e seus aliados. Rebelião essa à qual, por acidente, ela acaba se juntando.
Algumas das coisas mais interessantes da história envolvem a personalidade da protagonista. Amani é cativante de uma forma sarcástica e direta. Ela é uma lutadora que aprendeu a sobreviver ao deserto e agora é parte dele. Ela é fiel aos seus sonhos e toma decisões difíceis, porém sempre consciente de quem deixou para trás. Ela sabe o peso de suas escolhas e não o teme, mas aceita.
Amani acaba encontrando outras pessoas, tão fortes e versáteis quanto ela ao longo da jornada. E se vê acolhida a uma causa na qual ainda precisa depositar muita fé. O que é difícil para ela que antes vivia em modo de sobrevivência.
Olhem que ilustração linda a ilustradora brasileira Michelle Barros criou para a personagem!!!
Esse primeiro livro é uma porta de entrada maravilhosa para o universo criado por Alwin Hamilton. Os personagens tem camadas, não só um esteriótipo, e deixam a história muito mais crível e interessante. Mais do que a trama, as personalidades de cada um desses personagens nos guiam e nos fascinam, mais do que as cidades, as lutas e os poderes.
Adorei os diálogos e a forma como foram construídos e fiquei muito feliz com a forma como a autora finalizou essa primeira parte da aventura, nos deixando com um gosto de quero mais.
Eu recomendo muito essa fantasia. Bem escrita, leve, divertida e fascinante. A edição da Editora Seguinte está ótima - adoro a capa -, com uma boa diagramação.
Ótima pedida para um dia frio, ou para quem quer uma leitura fluida e rápida de se fazer.
Boas leituras.
Comentários
Postar um comentário