Olá, leitores.
Sabe quando as pessoas dizem, Nada é tão ruim que não possa piorar? Pois é, palavras mais verdadeiras nunca foram ditas.
Estava eu aqui toda empolgada para fazer as leituras da maratona MLI 2020. Pensando em participar dos clubes Pamdle, Kabook Club e o Clube dos Três. Sonhando com a leitura coletiva de A Dança da Morte, do Stephen King (até comprei o ebook). Planejando o cronograma de leitura da #Pretatona. E foi só chegar dia 20 pra toda essa disposição e garra desaparecer.
Pensei que seria só no primeiro dia, cansada que estava do trabalho.
Iludida!
Ledo engano. A situação foi indo só ladeira abaixo. O único livro da TBR que terminei foi Nimona, da Noelle Stevenson. Conclui também um conto da Olívia Pilar, Pétala. O segundo livro que comecei (COMECEI) a ler, Ecos, está estacionado na estante, me encarando acusadoramente toda vez que passo direto por ele. E é que falta pouco para acabar a história.
O problema foi eu e minha gula. Porque gula não é só de comida, não. É de querer abraçar o mundo com as pernas. Ter o olho maior que a barriga e quantas outras expressões forem convenientes ao fato de a pessoa saber - SABER! - que não tem condições de ter esse ritmo de leitura com a carga de trabalho e estudo atual, e mesmo assim inventar de fazer mil coisas.
Hoje é dia 1 de julho, faltam 3 dias para acabar a maratona e eu já desisti.
Triste, mas real. Muito real. Chega a dar medo.
É pandemia, obrigações, cansaço, insegurança, desânimo. E nem dá pra tomar um banho de mar. A vibe que predomina agora é do "odeio ler".
Parece que a ressaca que me pegou em abril, ainda não largou do meu pé. E o jeito é relaxar. Ou tentar.
Ainda vai ter post sobre os lidos de junho. Quem sabe algumas resenhas desses livros. Mas estou dando um tempo de leituras. Quem sabe eu melhore.
Este foi um desabafo, desculpem os GRITOS! Foram realmente necessários.
Um bom mês de julho para nós.
Estamos precisando.
Boas leituras!
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