Grishaverso, um novo amor


 Olá, leitores.

Grishaverso chegou e invadiu meu coração. E que invasão maravilhosa. Hoje não vou falar apenas da primeira trilogia e da duologia "Six of Crows", mas também vou comentar minha experiência ao assistir a série da Netflix que estreou em abril.

Se você ainda não leu os livros e assistiu a série, este texto contém alguns spoilers e pode ser melhor você voltar aqui só depois de ter visto tudo. Mas se não se importa com isso, sinta-se à vontade para continuar a leitura.

Já fazem alguns anos que o livro "Sombra e Ossos" entrou na minha lista de livros para ler. Mas, entrava ano, saia ano, eu olhava e dizia, Nananinanão.

Porém, ano passado, os canais do youtube Resenhando Sonhos e All About That Book fizeram um projeto de leitura da trilogia Grisha por conta do anúncio da série, e isso despertou uma leve empolgação em mim. Mesmo não participando da leitura coletiva e não acompanhando os vídeos de discussão, a ideia de ler os livros ficou na minha cabeça e, quando vi mais detalhes sobre a série no início desse ano, eu pensei, acho que é agora.


Vi que os livros ainda estavam disponíveis no Storytel e resolvi que ouviria os audiobooks da "Trilogia Grisha", e depois leria os dois livros de "Six Of Crows", que é o que temos do Grishaverso publicado até agora no Brasil. Como o lançamento da série ocorreria em 23 de abril, resolvi aproveitar o feriado da páscoa para iniciar esse projeto de leitura e concluir tudo até a estreia da série.

E do dia primeiro de abril até o dia onze me dediquei exclusivamente a esse universo e foi muito bom.

A primeira coisa que quero falar sobre minhas impressões é que a escrita da autora e o estilo de narrativa dela só vão melhorando conforme vamos seguindo com os livros. A escrita dela vai ficando mais envolvente e você não consegue largar a leitura.


A trilogia Grisha foi uma experiência boa e acredito que ouvir os audiobooks melhorou ainda mais essa experiência. Alina é uma personagem que mexeu comigo e me fez ter empatia por ela, ao mesmo tempo em que queria esganá-la por algumas atitudes que ela tomava.

De todos os personagens que nos são apresentados, o único que me irritou do início ao fim foi o Mali. Que personagem birrento e chato. Eu nunca torci por Alina e o Darkling como casal, e acho que a Alina poderia ter ficado melhor sozinha no final. Mas, tirando isso, todo o universo construído nessa trilogia é sensacional. Os grishas, suas habilidades e o preconceito que enfrentam, a luta para unificar Ravka e ganhar uma guerra antiga, possibilitam ao leitor muita diversão e prende nossa atenção. 

Meu livro favorito da trilogia é "Ruína e Ascensão". As aventuras são mais empolgantes, as ações dos personagens tem mais peso na história e a Alina está mais centrada no que ela precisa fazer para salvar Ravka. Saldo positivo.


Meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te vê!

Esse é o sentimento ao ver essas capas e me lembrar de toda a SAGA que esses personagens constroem em dois livros. Foram tantas emoções: surpresa, empatia, desespero, alívio, mais desespero, choque, amor, felicidade.

Kaz, Inej, Jesper, Wylan, Nina e Matthias são um dos melhores grupos para se acompanhar. É maravilhoso ler todas as interações entre eles e como as dificuldades que vão enfrentando, criam uma unidade que só vai se fortalecendo no decorrer da trama.

A duologia segue o roubo/resgate de um importante cientista que produziu uma droga capaz de potencializar os poderes dos Grishas. Kaz e sua equipe se preparam para realizar a tarefa, mas desde o início sofrem golpes e se metem em muitas enrascadas. E quando finalmente conseguem realizar de forma surpreendente o resgate, são traídos e precisam se reerguer novamente. 

Os três casais dessa história são muito legais, mas meu coração é de Kaz e Inej e espero que, por tudo o que eles passaram na infância e adolescência e pelas dificuldades que ainda passam ao estarem com alguém, eles consigam ter um final lindo juntos, algo que fica meio em aberto no final da história.

Se o final de "Ruína e Ascensão" me deixou com um gosto agridoce na boca, o final de "Crooked Kingdom" me destruiu. Porque, Bardugo, matastes o Matthias? Eu tinha tanta fé que ele e Nina iam conseguir escapar. Meu coração afundou no peito ao ler sobre a morte dele e Nina abraçando o corpo sem vida do amado.



Mesmo assim, a conclusão foi MARAVILHOSA e o livro já está devidamente favoritado.

Logo, vocês podem presumir que eu já estava contando os dias para o início da série que iria reunir todo mundo e mesclar as histórias. E gente, o que foi isso?!



Essa série foi maravilhosa. A forma como a história se desenrolou. A caracterização dos personagens e as mudanças que eles fizeram na história, só tornou a experiência melhor para mim. Finalmente entendi porque Alina se apaixonou por Mali e a conexão que existe entre eles. A história do Darkling  fez mais sentido com os flashbacks que fizeram do passado dele - fora que Ben Barnes ficou maravilhoso no papel. E o meu trio favorito - Kaz, Inej e Jesper - roubou a cena. Além da cabra, é claro (entendedores, entenderão).


Que homem maravilhoso, que personagem perigoso. Este é um Darkling meticuloso, manipulador e capaz de tudo.


Mali sendo basicamente outra pessoa que a dos livros, e me fazendo suspirar pela força do amor que ele sente por Alina. As cenas dele tentando encontrar uma forma de vê-la novamente me deixaram muito feliz.


Alina mostrando a que veio e sendo muito mais forte e carismática do que imaginei. Torci muito por ela. E a forma como o cervo foi usado como amplificador me deixou bem surpresa.


Um momento para apreciar esse trio. A elegância do Kaz, o charme do Jesper e a força e postura de Inej pegaram ainda mais um pedaço do meu coração para a história deles.

Ansiosa para o que vai acontecer nas próximas temporadas. 

E vocês já leram e assistiram a série? Não percam tempo e invistam nessas histórias, não vão se arrepender.

Até a próxima e boas leituras!

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